Cuidar da saúde ocular é um hábito que devemos adotar em todas as fases da nossa vida. e, em cada uma, o acompanhamento de um oftalmologista é importante para prevenir doenças e proteger a visão.
Os olhos precisam de atenção como qualquer outro órgão do corpo. Pensando nisso, explicamos quais cuidados devemos ter em cada fase.
Antes do nascimento
Durante a gestação, os órgãos dos bebês são formados, incluindo os olhos. A mulher deve fazer um acompanhamento pré-natal, seguir orientações médicas e realizar sorologias caso seja necessário.
E isso imprescindível para evitar doenças como rubéola e toxoplasmose, que podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança. Atente-se também para a prematuridade extrema, que prejudica a formação completa do feto.
Recém-nascido
Qualquer doença ocular que aconteça ao bebê, como a catarata e o glaucoma, pode prejudicar a visão. Repare se ele lacrimeja muito, apresenta mancha branca na pupila, tem olhos grandes e não suporta a claridade, pois são sinais de disfunções que devem ser diagnosticados imediatamente por um oftalmologista.
Para detectar disfunções e tratá-las precocemente, realize o teste do reflexo vermelho, também chamado de teste do olhinho ainda na maternidade.
Clique para saber mais sobre o teste do olhinho.
Na infância
A visão se desenvolve durante a infância, aproximadamente até os sete anos. É importante tratar as doenças de olhos nessa fase para garantir as funções dos órgãos na vida adulta.
Geralmente, percebe-se a presença de problemas refrativos, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, no início da idade escolar, pois prejudicam o aprendizado.
Também é quando aparece a ambliopia ou olho preguiçoso, situação na qual a visão não se desenvolve plenamente em um dos órgãos, causando dificuldade de perceber distâncias e profundidade. Detectá-la no início é fundamental para evitar a cegueira total.
Durante a adolescência
É durante a adolescência e a puberdade que surge o ceratocone, uma doença que provoca irregularidade da córnea, provocando fotofobia e baixa da qualidade de visão. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor é o resultado do tratamento.
Por isso, adolescentes devem evitar o uso excessivo de celulares, tablets e computadores, que favorecem a irritação e coceiras nos olhos. É importante, também, submeter-se a uma consulta anual oftalmológica, mesmo sem apresentar dores ou esses sintomas.
Na vida adulta
São comuns queixas como sensação de vista cansada, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens e lacrimejamento na vida adulta
Também costumam aparecer doenças, por exemplo, catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Algumas devem ser tratadas no início para não levar à perda da visão.
A incidência se deve ao processo de envelhecimento e situações do dia a dia, por exemplo:
- dores fortes nos olhos e inflamações camufladas com uso de colírios sem orientação médica;
- uso de maquiagem fora da validade ou com procedência desconhecida;
- acidentes oculares que causam traumas;
- uso inadequado de lentes de contato sem cuidados na higienização;
- falta de visitas oftalmológicas e exames de fundo de olho.
Em idosos
Aproximadamente 85% das cataratas têm incidência na população acima de 50 anos. Além dessa doença, as pessoas dessa fase estão mais propensas a apresentar problemas de diabetes, com risco de ficar cego e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), que causa baixa visão central, dificultando principalmente a leitura.
Alguns danos são irreversíveis aos olhos, por isso é essencial ir ao oftalmologista periodicamente para detectar precocemente os sintomas e controlar os efeitos das enfermidades.
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