Identificar as sete cores do arco-íris, esperar a luz verde do semáforo para atravessar a rua ou simplesmente admirar um buquê de rosas vermelhas são alguns prazeres que representam dificuldades para uma pessoa daltônica.
O daltonismo é uma doença que geralmente nasce com o portador e, nesse caso, não há cura.
Se for causada por outra condição, existem alguns tratamentos para estabilizar ou regredir a patologia. Neste artigo vamos falar sobre o daltonismo, seus sintomas, seus tipos e essas medidas de profilaxia. Acompanhe abaixo!
O que é daltonismo?
O daltonismo é um distúrbio na visão que incapacita a pessoa de distinguir principalmente os tons vermelho e verde. Também é chamada de discromatopsia, deficiência ou ainda cegueira de cores.
É uma doença genética que atinge, na maioria dos casos, homens, pois eles têm apenas um cromossomo X, enquanto as mulheres têm dois desses genes, o que diminui a chance de problema.
Mas algumas condições também podem levar ao daltonismo, como: danos químico ou físico no olho, nervo óptico ou por lesão de origem neurológica.
Sobre os sintomas do daltonismo
Os sintomas podem variar de intensidade conforme a pessoa e o tipo do distúrbio.
As manifestações costumam ser leves e imperceptíveis. Geralmente, o sinal mais comum é a dificuldade de enxergar cores e suas diferentes tonalidades.
É muito comum ocorrer o diagnóstico ainda na fase infantil, na qual as crianças estão aprendendo a diferenciar as cores.
Quais os tipos de daltonismo
O daltonismo é uma deficiência visual caracterizada por três tipos, classificados de acordo com a gravidade para distinguir um determinado conjunto de cores. São eles:
Acromático: também conhecido por monocromacia, é o tipo mais raro, no qual a pessoa não enxerga preto, branco e cinza, percebendo apenas a luminosidade.
Dicromático: o doente não possui um receptor de cor e, por isso, não consegue identificar uma das seguintes cores – vermelha, verde ou azul.
Tricromático: é o tipo mais comum, no qual a pessoa possui uma leve dificuldade em distinguir as cores vermelho, verde, azul e suas diferentes tonalidades. Ela tem todos os receptores, mas não funcionam bem.
O ideal é que seja sempre diagnosticado pelo médico oftalmologista.
Medidas de tratamento
Infelizmente, o daltonismo não possui cura nem prevenção, por se tratar de uma herança genética.
Se o distúrbio tiver sido adquirido fora da hereditariedade, como doenças e medicamentos, pode regredir ou estabilizar.
Para reduzir as chances de ter anomalia na visão, use medicamentos apenas com orientação médica.
Algumas medidas melhoram as limitações de visão dos pacientes, como o uso de certos tipos de lentes que agem de forma seletiva quanto à passagem de luz, auxiliando a percepção e distinção de cores semelhantes.
Existem também ferramentas feitas de filtros coloridos, que colaboram na distinção de cores.
O daltonismo não é uma doença grave, mas exige adaptações para melhorar a vida do portador, minimizando dificuldades e constrangimentos.
Assine nossa newsletter e acompanhe mais sobre essa e outras doenças.