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Entenda o que é a síndrome do olho seco

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Estima-se que, hoje, cerca de 18 milhões de brasileiros sofram com a síndrome da disfunção lacrimal, também conhecida como síndrome do olho seco. O problema, que pode causar bastante incômodo, ocorre devido a alterações na produção das lágrimas, o que acaba prejudicando a lubrificação local.

Em sua composição, a lágrima é feita de sais minerais, água, proteínas e gorduras. Ela tem a função de limpar, lubrificar e proteger os olhos de agentes estranhos como poeira, ação do vento ou microorganismos.

Quando há a diminuição da produção de lágrimas, a superfície do olho pode ser prejudicada, provocando o ressecamento, vermelhidão, coceira e aquela sensação de “areia nos olhos”.

Quais as causas da síndrome do olho seco?

Entre as principais causas do problema estão a diminuição da função das glândulas lacrimais, o que ocorre principalmente devido à velhice ou algumas doenças autoimunes. Podemos citar também a exposição excessiva a fatores ambientais que agridem o olho, como vento, ar condicionado, fumaça, etc, ou alguma anormalidade nas pálpebras.

Além dessas causas mais comuns, alguns fatores de risco podem contribuir para o aparecimento da doença, dentre os quais:

  • Excesso de oleosidade ou resíduos de maquiagem próximo aos olhos;
  • Uso de alguns medicamentos como diuréticos, anti-histamínicos, benzodiazepínicos, antidepressivos, analgésicos e anticoncepcionais;
  • Idade e menopausa
  • Uso de computador de uma forma continuada ou excessiva;
  • Ar condicionado e uso de lentes de contato; e
  • Carência de vitamina A, dentre outros.

Sintomas

Além dos sintomas já descritos de coceira, irritação e vermelhidão, a síndrome também pode causar visão turva e desconforto quando se lê, assiste televisão ou se permanece algum tempo na frente do computador.

Em casos mais graves, pode ocorrer:

  • Fotofobia,
  • Aumento da produção de muco, e
  • Dificuldade em movimentar as pálpebras.

Tratamento

Ao sinal de algum dos sintomas da síndrome do olho seco, deve-se procurar um médico oftalmologista para confirmar o diagnóstico e dar início ao tratamento.

A principal forma de tratar o problema é utilizando-se lágrimas artificiais em forma de colírio.

Vale lembrar que nem todos os colírios são indicados para aliviar esse problema, por isso é importante a indicação feita por um oftalmologista para adquirir o colírio certo para resolver o problema.

Em alguns casos, a utilização de colírios não é suficiente e pode ser necessário o uso de gel lubrificante,  anti inflamatórios, dentre outros, para um eficaz controle da doença.

Em outras situações o tratamento também pode incluir outras abordagens como o fechamento do ponto lacrimal.

Concluindo

Aproximadamente 90% dos casos da síndrome do olho seco são resolvidos com relativa facilidade.

Entretanto, para que o olho permaneça hidratado e assim se evite que o problema volte a aparecer, algumas recomendações são indicadas:

  • Manter uma boa limpeza diária da região, principalmente para quem usa maquiagem no dia a dia;
  • Antes de ter contato com os olhos, sempre lavar as mãos e, para a limpeza da região utilizar uma gaze, algodão ou lenços específicos, fazendo movimentos circulares de forma leve nas pálpebras e com os olhos bem fechados;
  • Descansar a vista em intervalos regulares quando se fica muitas horas por dia na frente da televisão ou computador;
  • Umidificar o ambiente, principalmente em regiões muito poluídas ou com o clima muito seco.

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